Após a sessão do Tribunal Misto de Julgamento do Impeachment, no dia 26 de março, e que resultou no afastamento de Carlos Moisés da Silva do cargo, a acusação já entregou seu libelo acusatório, pedindo oitiva de duas testemunhas e busca de informações. A defesa do governador afastado já apresentou suas provas e abriu mão de novas testemunhas e diligências. Quer acelerar o processo.
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Agora, os próximos passos dependem dos prazos estabelecidos pelo presidente do Tribunal de Justiça (TJ), desembargador Ricardo Roesler, sobre as oitivas e diligências solicitadas. Não há data prevista e a informação da assessoria do TJ é de que há requerimentos para serem analisados antes. O julgamento precisa ocorrer em até 120 dias.
No chamado primeiro impeachment, em 2020, o julgamento final ocorreu em 30 dias. Independente do seu resultado final, o mais importante é que a celeridade se repita, e o julgamento seja o mais rápido do possível.
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Por mais que um Governo interino tente, é inquestionável que, em meio a um impeachment muita coisa não anda. E quem perde com essa espera e indefinição é a sociedade catarinense, que precisa de segurança nas ações de combate à pandemia e de retomada econômica. Santa Catarina precisa de previsibilidade.
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