O Tribunal de Justiça marcou para o dia 14 de outubro o julgamento do mérito da ação que discute a legalidade da equiparação salarial entre procuradores do Estado e procuradores da Assembleia Legislativa (Alesc). Este é o fato determinado do processo de impeachment contra o governador Carlos Moisés e a vice Daniela Reinehr. A denúncia é que ambos cometeram crime de responsabilidade no ato da equiparação.

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O advogado de Moisés, Marcos Probst, irá pedir nesta sexta-feira (25), na primeira reunião do Tribunal de Julgamento, que os prazos sejam suspensos até o dia 14 de outubro.

No entendimento de Probst, não é razoável afastar um governador sem antes o mérito do ato em questão ser decidido pela justiça.

Nos bastidores, a intenção da defesa de Moisés é concluir o julgamento ainda em 2020. Neste sentido, em caso de afastamento temporário de Carlos Moisés do cargo, a defesa iria dispensar a produção de provas. O caso resolvido em 2020, com um provável afastamento de Moisés e Daniela, forçaria eleições diretas.

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