O Impeachment contra o governador Carlos Moisés, a vice-Daniela Reinehr e o secretário da administração, José Eduardo Tasca devem ser arquivados. Provavelmente ainda nesta semana. Essa é a percepção que ficou após entrevista concedida hoje cedo pelo presidente da Alesc, deputado estadual Júlio Garcia, ao Bom Dia Santa Catarina, pela NSC TV.
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O parlamentar disse que o pedido de impedimento de Moisés está na procuradoria da casa e que “muito provavelmente” ainda esta semana ele deve tomar uma decisão. Garcia deixou claro que ele próprio pode decidir pelo arquivamento, sem precisar formar comissão de parlamentares. O clima é esse, de arquivamento, até porque o pedido do defensor Ralf Zimmer Junior é o pedido do “exército de um homem só”, como diz a música dos Engenheiros do Hawaii. Zimmer está isolado, não tem respaldo nem da própria categoria e está “motivado talvez por causa própria”, como afirmou a vice-governadora Daniela Rainehr na Rádio CBN. Além disso, suas relações político/partidárias também podem explicar a motivação pela propositura. Para impeachment precisa-se de calor das ruas, crise social e com o parlamento e, claro, crime de responsabilidade.
Previdência
A reforma da previdência deve ser votada em março. O presidente da Alesc, Júlio Garcia, afirmou que vai ouvir as categorias do funcionalismo, provavelmente em audiências públicas. Está aí um tema central para o interesse da maioria dos catarinenses e que vai medir o grau de responsabilidade do parlamento. O déficit anual da previdência é de R$ 4 bilhões. Que fique muito claro: quanto mais a Alesc ceder às pressões, menos recursos sobrarão para políticas públicas em saúde, educação e infraestrutura para a toda a população de Santa Catarina.
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