O Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG), em Florianópolis, merece ser tratado como prioridade. A unidade que é referência em Santa Catarina, recebendo pacientes de todas as regiões, enfrentou dois problemas graves de “alagamentos” em menos de dez meses.

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Neste domingo (3), imagens gravadas por funcionários mostram o chão alagado e parte do teto danificado por conta da força da água em um dos setores.

Em junho de 2021, um caso semelhante ocorreu em um local que fica a poucos metros da porta de acesso para a emergência da ortopedia.

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O estouro de um cano pode ocorrer em nossas casas ou em um comércio. Por acidente ou uma pressão exagerada na rede, por exemplo. Ocorre também, em muitos casos, por falta de manutenção. É isso que não se pode admitir, ainda mais em um local onde se sabe que o impacto será muito grande.

O HIJG precisa de paz para que seus colaboradores tenham tranquilidade para trabalhar e os pacientes receberem o tratamento que merecem e têm direito. Um dia é o tomógrafo que não funciona, e na outra semana uma enxurrada.

A manutenção preventiva é fundamental para evitar esses “acidentes”. Mas, pela idade do hospital, há casos que requerem a troca toda de materiais? Isso está ocorrendo ou a Secretaria da Saúde (SES) vai esperar para investir pesado já na nova unidade no prometido, polêmico e grandioso projeto do novo Complexo Hospitalar ?

O assunto repercute na Assembleia Legislativa.

O deputado estadual João Amin (PP) considerou um “absurdo o que aconteceu no Hospital Infantil. Água, correria, medo”. O parlamentar informou, em rede social, que irá “protocolar um Pedido de Informação para esclarecer o ocorrido. Nada justifica a falta de manutenção e incidentes repetidos. O Hospital Joana de Gusmão continua sendo vítima do descaso. Lamentável”.

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A SES se manifestou em nota:

“A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que ocorreu um vazamento de água em um dos setores do Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG) na tarde deste domingo, 03, e que, imediatamente após o ocorrido, a unidade tomou todas as medidas para resolver o problema, isolando a área para seguir com os atendimentos, que ocorreram normalmente.

A equipe de manutenção foi acionada e já trabalha nos procedimentos necessários para o conserto de forma definitiva.

A SES e a direção do hospital reforçam que nenhum paciente foi afetado e estão dando celeridade à resolução do incidente, que foi pontual e sem prejuízo ao tratamento dos pacientes”.

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