Um guarda-vidas civil foi agredido na Praia da Galheta, no Leste da Ilha de Santa Catarina, em Florianópolis, na terça-feira (21) de carnaval. João Antonio Shula recebeu dois socos de uma pessoa após pedir para que a mesma deixasse de urinar perto do posto salva-vidas.
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O agressor foi conduzido à Delegacia de Polícia. Segundo o coordenador dos salva-vidas das praias Mole, Joaquina e Galheta, cabo Martins, a situação está muito ruim. Ele relata a insegurança na praia e a falta de respeito, com pessoas sendo assediadas, se masturbando e mantendo relação sexual constrangendo os demais frequentadores do local. A Galheta é uma praia de nudismo.

— Terça-feira foi o estopim. Hoje se vê de tudo. As pessoas utilizam a restinga para se masturbar, fazer suas necessidades fisiológicas e sexo. Nós chamamos a atenção para as pessoas irem para a água ou para uma região mais afastada, mas elas ficam irritadas. Nos últimos anos a situação vem piorando. Esta é a minha sétima temporada de praia Mole. Teria que acabar com o nudismo. O brasileiro não está preparado para ter uma situação tão solta, sem regra ou fiscalização. A Galheta virou terra sem lei. Nós não temos que cuidar disso, nós temos que cuidar do mar. O que nós já recolhemos de preservativos e seringas da praia e da trilha vocês não fazem ideia. O que incomoda hoje é o sexo ao ar livre e com isso muitas pessoas são atraídas para roubar e assaltar. O problema é que as pessoas que frequentam a Galheta não buscam apenas o nudismo, elas buscam a sacanagem. Qualquer pessoa que vier para a praia vai ver isso. Infelizmente não se vê mais a família com crianças na praia, num clima respeitoso. E como o acesso é restrito, as pessoas se aproveitam disso — afirmou o bombeiro.
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