O governo de Santa Catarina perdeu uma bela oportunidade de apresentar um cronograma para a retomada das obras e continuidade dos repasses das transferências especiais do Plano 1000, programa de distribuição de recursos para obras nos municípios implementado pelo governo de Carlos Moisés.

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Mesmo sendo alvo de uma auditoria pelo TCE, a própria corte de contas já orientou o Estado para que seja dada uma perspectiva aos prefeitos e com prazos. O que os chefes do poderes executivos municipais querem saber é quando as obras recomeçam, se começam, se terão continuidade.

O Plenário da Alesc foi tomado de prefeitos e prefeitas na terça-feira (30) em audiência pública para tratar do assunto. O governador Jorginho Mello tem viajado pelas regiões e conversado “olho no olho” com os prefeitos e discutido o que é prioridade, o que será pago em 2023 e o que ficará para 2024.

O secretário da Casa Civil, Estener Soratto, disse ao Conversas Cruzadas da CBN Floripa, que o que for obra de pórtico de cidade e concha acústica pode ficar para 2024 e aquilo que o governo passado assumiu de compromisso para 2023, só há dinheiro para a metade. Carlos Moisés diz que há, sim, dinheiro em caixa.

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As viagens do governador pelas regiões são importantes, mas é preciso deixar claro para a sociedade o que vai continuar, o que vai parar (e quais os motivos) e os prazos. Já se passaram cinco meses desde que a Secretaria de Infraestrutura (SIE) decidiu auditar todos os contratos. É tempo suficiente para ter concluído o trabalho e dizer, com transparência à sociedade, como ficará daqui para frente, pois são obras esperadas pelas comunidades que irão garantir mais segurança nas estradas, melhorar acessos, competitividade e o desenvolvimento das regiões.

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