A política ambiental brasileira no atual governo não é boa. Aumentou o desmatamento e reduziu a fiscalização. É um fato. Segundo o Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) os alertas de desmatamento na Amazônia bateram recorde em março. Ao todo, foram 367 km².
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Na véspera da Cúpula de Líderes sobre o Clima, organizada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, 24 governadores brasileiros assinaram uma carta enviada ao presidente americano se comprometendo com a “emergência climática global” e pedindo cooperação para questões ambientais no país.
Quem lê a carta dos nossos governadores (Daniela Reinehr não assinou) talvez acredite que em seus estados os ônibus do transporte coletivo e os carros são elétricos, o saneamento básico atinge 100% da população e é prioridade, há proteção integral às áreas de preservação permanente e a política de resíduos sólidos é uma maravilha.
Pura hipocrisia com o olhar voltado para 2022. Ademais, como bem lembrou o jornalista Elio Gaspari, da Folha de São Paulo, foi “marquetagem imprópria, incompetente e inútil”. Ele lembra que não compete a governadores propor “estratégias” a governos estrangeiros.
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Não cuidam do próprio quintal e querem passar a imagem de gestores conscientes e social e ambientalmente responsáveis.
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