Quem passou pela baía norte em Florianópolis ficou encantado com os golfinhos que nadavam próximo à costa na tarde deste domingo (18). Pelas imagens, pareciam ser três animais. Segundo o biólogo Emerilson Emerim, o mais provável é que trata-se da espécie Sotalia Guianensis (boto-cinza).
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“É comum termos golfinhos na baía norte. Eles podem ser de duas espécies. O Sotalia Guianensis que é o que fica na baía dos golfinhos, em Governador Celso Ramos, e o Tursiops Truncatus (golfinho-roaz, golfinho-nariz-de-garrafa ou roaz-corvineiro), que é o golfinho bastante comum em Laguna”.
Golfinhos na Baía Norte em Florianópolis. https://t.co/ozxYUKI8yk pic.twitter.com/xiYgzlkFsk
— renatoigor (@renatoigor) April 18, 2021
O especialista não faz relação direta com o Sistema da Casan de Despoluição de um trecho da Beira-Mar Norte, inaugurado em março de 2019.
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“Não creio que seja efeito da despoluição das baías, mais evidente que com a melhoria na qualidade das águas, eles aparecem com mais frequência. Creio que isso ocorre muito mais pela oferta de mais pescado. O grande impacto dessas espécies, por incrível que parece, não é a poluição orgânica, mas as redes de pescas e diminuição de pescado, pois é uma espécie bem resistente”, concluiu Emerim.
A Casan informa que dois anos depois de instalada na Baía Norte, em Florianópolis, a Unidade de Recuperação Ambiental (URA) contabiliza mais de 7 bilhões de litros de esgoto tratado − o equivalente a quase três mil piscinas olímpicas de esgoto que deixaram de contaminar o mar.
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