O frio é sinal de alerta para os milhares de catarinenses que não têm moradia digna para enfrentar as baixas temperaturas. São mais de 200 mil famílias nesta condição. Segundo dados de 2019 da Secretaria de Assistência Social (SC), o déficit habitacional (DH) é de 203.724 moradias, sendo que 50.885 em áreas de risco.

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Entende-se por DH, habitação precária, coabitação e ônus excessivo no gasto com o aluguel. A falta de moradia é uma calamidade no Brasil. O Minha Casa Minha Vida (MCMV) foi um avanço com a oportunidade de um lar para quem não tinha um teto digno. Nem tudo deu certo: obras com problemas estruturais e localizadas longe dos centros urbanos e dos empregos.

No governo atual, o programa Casa Verde Amarela mais completou o que não havia sido concluído do que avançou para reduzir o déficit. Em Santa Catarina, o governo de Carlos Moisés lançou o SC + Moradia. Na última semana houve a entrega de R$ 15,9 milhões aos municípios, que são os responsáveis pelo cadastro e construção das 228 casas.

O frio gera emprego e renda no turismo, mas também sofrimento à população mais pobre. É preciso acelerar esse projeto habitacional e que ele saia do papel o quanto antes, de preferência antes da próxima massa de ar polar.

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