A 14ª edição do Folianópolis, carnaval fora de época que ocorre em Florianópolis, injetou R$ 25 milhões na economia local, segundo os organizadores do evento. Foram 50 mil pessoas nos três dias de festa (14, 15 e 16 de novembro) na Passarela Nego Quirido, na Capital catarinense.
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— O Folianópolis traz mais de 10 mil turistas à cidade, com gasto médio elevado, além de estimular toda a cadeia produtiva do setor. Aliás, depois da temporada de verão, o mês de maior movimento turístico em Florianópolis, com o Folia e com o RD Summit é novembro — afirma o superintendente de turismo em Florianópolis, Vinícius de Lucca Filho.
Eventos como o Folianópolis precisam ser estimulados. Não utilizam um centavo de dinheiro público e o impacto na cidade é altamente favorável. Dinheiro que entra na economia, gera tributos diretos e indiretos, empregos e atrai um turista que gasta mais e fica hospedado em hotéis.
— Avaliamos de maneira muito positiva mais essa edição do Folianópolis. Mesmo 14 anos depois, o evento continua cumprindo sua missão: de ser um evento feliz, ordeiro, gerando opção única de entretenimento aos munícipes, mas especialmente constituindo-se na principal âncora turista de nossa capital catarinense e, com isso, em importante atrator de recursos para a nossa economia — diz Doreni Caramori Jr, organizador da festa.
Sobre o barulho no entorno, Doreni explica:
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— É inegável que um evento dessa envergadura deva gerar impactos no entorno. Há contudo, há vários anos, uma preocupação constante do evento em medir e minimizar os impactos com diversas ações de controle em especial dos ruídos. Ações que vão desde a medições dos ruídos em vários pontos do entorno, atá modernização e controle de equipamentos, passando por ajustes do percurso, são tomadas todos os anos com vistas a tornar ainda menores os impactos ano a ano. Logicamente que os eventuais impactos que possam por ventura existir são proporcionalmente infinitamente menores do que os benefícios que o evento gera para todo o ecossistema da capital — conclui.
Na última pesquisa realizada da edição de 2017, o gasto médio de cada turista para o período de permanência na ilha foi de R$ 1.740,00. A pesquisa foi coordenada pelo professor Marcos Antônio de Souza, especialista em turismo e eventos.
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