Florianópolis terá um teste de stress no trânsito com a instalação de uma sinaleira na alça de acesso à Ponte Colombo Machado Salles, em frente aos tradicionais clubes de remo. O equipamento irá funcionar por acionamento dos pedestres, ou seja, o sinal ficará no vermelho apenas quando solicitado por alguém que queira atravessar a via.
Continua depois da publicidade
Evento em Florianópolis esgota vagas em hotéis do centro
Saiba como receber notícias do DC no Telegram
O semáforo é uma reivindicação dos remadores. O local é de difícil travessia e as sinaleiras mais próximas, até então, estavam no CentroSul e na rua Arno Hoeschel. O funcionamento vai começar neste sábado (20). Oficialmente, o semáforo será “inaugurado” pelo prefeito Topázio Neto no domingo (21) durante uma regata ali em frente.
O lado positivo é que trata-se de uma proteção ao pedestre, prioridade no trânsito. O ideal, entretanto, é que já houvesse há muito tempo uma passarela ou travessia subterrânea. O semáforo, mais uma vez, é solução “puxadinho” pela falta histórica de planejamento.
Continua depois da publicidade
Resta saber como irá se comportar o trânsito, principalmente no final do dia, momento de maior movimento de saída da Ilha de Santa Catarina. Causa preocupação a declaração do secretário adjunto de mobilidade da capital, Ivan Couto. Ele afirmou que o tempo do sinal vermelho, quando acionado, pode ser de 2min30seg a 3 minutos.
Talvez já seja o suficiente para trancar o trânsito. Ele garantiu, em entrevista a Leandro Lessa, da CBN Floripa, que foram feitos estudos técnicos e simulações.
Na região há muitos usuários de drogas e manter a fiação intacta é outro desafio para não comprometer o funcionamento da sinaleira.
Protege-se o pedestre, o que é um ganho, mas não é a solução ideal. A conferir o impacto da mudança no trânsito. A prefeitura não pode ter medo de tentar, mesmo que seja com uma solução errada. Se der errado, recua e volta como era antes até termos uma passarela de fato.
Continua depois da publicidade
Leia mais:
CRM cobra informações sobre histórico de médicos intercambistas em SC