Florianópolis tem mais de 6 mil pontos de difícil acesso, áreas de risco, hidrômetros sem abrigo ou complicadas para chegar, o que inviabiliza a leitura dos equipamentos. A Casan considera que são 6327 casos de furto de água. Da mesma forma como ocorre no setor elétrico, o “gato” também está presente na área de abastecimento pois são “economias não contabilizadas”, ou seja, imóveis que consomem a água tratada pela Casan e não pagam por ela.
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Levantamento da companhia avaliou que nas áreas com restrições de acesso à leitura, dificuldades na manutenção de hidrômetros e cavaletes, áreas urbanas com quadras fechadas ou impedidas por diversos motivos chegam a 2620 economias sem o hidrômetro instalado.
A conclusão da Casan é que existe uma faixa de 3 mil a 6,3 mil unidades sem leitura e geração de faturamento regular na cidade. Os mais de seis mil locais que consomem a água tratada pela Casan sem pagar por ela representam 6% das ligações totais (113.447), o que provoca um prejuízo de R$ 20 milhões. O valor representa a metade do necessário para construir uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).
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A Casan quer enfrentar esse problema em uma força-tarefa em parceria com Ministério Público, Poder Judiciário e Polícia. A ideia é buscar a regularização destes imóveis com a ligação regular e cobrança da conta de água, quando for o caso, via tarifa social.
Entretanto, nem todos os casos são passíveis de regularização por estarem em áreas de preservação ambiental e de risco geológico.
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