O prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, deu duas importantes sinalizações nesta semana em nome da boa gestão pública: indicou dois profissionais experientes e de carreira para funções vitais na administração pública.
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O colega Ânderson Silva informou que a auditora fiscal da Fazenda estadual, Michele Roncalio, que era a número 2 do fisco catarinense na gestão de Carlos Moisés, assume a Secretaria de Finanças de Florianópolis.
Informei na última semana no Bom Dia Santa Catarina, da NSC TV, que o auditor federal de finanças e controle da Controladoria-Geral da União (CGU), Rodrigo de Bona da Silva, será o titular da nova Secretaria Municipal de Transparência, Auditoria e Controle.
De Bona é um estudioso do tema controle e transparência e contará com uma equipe de 30 servidores e pediu ao prefeito, ainda, a criação de concurso público para a contratação de mais auditores internos.
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Se for de verdade e não apenas para parecer bonito, dando-lhe autonomia e condições de trabalho, há muito o que fazer. Atualmente, a prefeitura conta com um Comitê de Transparência e Combate à Corrupção que vive de aparências. Representantes da sociedade civil organizada, como o Observatório Social do Brasil, abdicaram de seu lugar no grupo porque viram que era um “faz de contas”. Perguntas não eram respondidas e documentos não eram entregues. Não funcionava. Topázio prometeu mudar. Os primeiros passos foram dados, agora é esperar para ver funcionar.
De Bona ficará à frente, também, da Corregedoria municipal, um fórum importante, que precisa garantir, claro, a ampla defesa, mas que deve trabalhar de verdade com respeito ao dinheiro do contribuinte, com autonomia e sem corporativismo.