Empreendedores aguardam a liberação dos empréstimos facilitados e que estão previstos no Programa de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Pronampe). O dinheiro não chegou ainda a quem precisa, mesmo após o projeto ser aprovado, sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro e a União já ter depositado os R$1 5,9 bilhões do fundo garantidor.
Continua depois da publicidade
“Tem que começar com a Caixa e o Banco do Brasil. Eles tem que dar o exemplo e o pontapé inicial. São bancos públicos. Se os bancos públicos não fizerem isso, tem mais é que vender mesmo”, afirmou o Senador Jorginho Mello (PL), autor do projeto.
O problema sempre foi o risco do negócio, pois os bancos têm receio de calote. A ideia do Pronampe é justamente eliminar o risco com a criação do fundo garantidor. Trata-se de um recurso do orçamento da União que garante o pagamento ao banco em caso de inadimplência . “O risco é zero para os bancos”, afirma Jorginho Mello. O programa de crédito prevê nove meses de carência, 36 vezes de parcelas e taxa de juro hoje calculada em 4,25% ao ao (selic + 1,25%)
Emprestômetro
O Senado deve criar um placar eletrônico para fiscalizar o quanto que os bancos emprestam aos micro e pequenos empresários. A ideia dos Senadores Jorginho Mello e Kátia Abreu (PP/TO) é ter como mensurar se as instituições financeiras estão colocando em prática o Pronampe e emprestando recursos aos micro e pequenos empresários.
Continua depois da publicidade
Confira a entrevista com o senador Jorginho Mello: