Faltam pediatras em Santa Catarina. Ao menos no setor público, esse especialista está em menor número do que o esperado, principalmente nas redes municipais. A Sociedade Catarinense de Pediatria denuncia o déficit de leitos e a falta de pediatras nas prefeituras. Estas, alegam que os profissionais não são encontrados no mercado e que falta financiamento em saúde para contratar. Na ausência do especialista, o médico da família ou o clínico geral atendem as crianças nos postos.
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Os pais, entretanto, chegam com seus filhos e pedem por um pediatra no posto de saúde. Não o encontrando, ele vai à emergência do hospital, sobrecarregando o sistema. Cerca de 90% dos casos atendidos nas emergências poderiam ser resolvidos na rede básica. O Sindcato dos Médicos de Santa Catarina (Simesc) diz que o pagamento da mesma gratificação que foi paga para quem estava na linha de frente na pandemia deveria ser ofertada agora aos pediatras, para motivá-los na contratação.
Junta-se a isso o frio, ambientes fechados e pouca circulação, vírus circulando e sem máscara, é o combo do caos nos hospitais e UPAs.
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Vacinas
A informação preocupante é revelada pelo superintendente de vigilância em saúde (SC), Eduardo Macário. A cobertura de vacinação contra os três tipos do vírus influenza para crianças de seis meses até 12 anos está em 20% da meta. Em grupos prioritários, o ideal é chegar em 90%. A média histórica é de 80%. A queda brutal de cobertura vacinal é atribuída à campanha do movimento antivacina e desinformação nas redes sociais. Lamentável.
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