A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Casan já possuem os recursos necessários para implementar um projeto de conscientização ambiental na Lagoa da Conceição, mas aguardam há cerca de seis meses a licença ambiental da prefeitura de Florianópolis. A declaração é do professor e pesquisador Paulo Horta, do Departamento de Botânica da UFSC.

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Horta explica que os 50 mil Euros (cerca de R$ 250 mil) estão garantidos pela Casan e parceiros financiadores internacionais para o projeto que pretende mostrar como é possível um sistema complementar de limpeza através de algas. A ideia é instalar três estações (Costa, centrinho da Lagoa e Canto) de educação. O propósito é colocar as algas e demonstrar à população como o sistema dá resultado.

As algas absorvem os contaminantes, produzem oxigênio e substâncias químicas que ajudam no controle biológico e químico da água. “Sistemas modulares podem ser instalados rapidamente e contribuem com o aumento da saúde dos ecossistemas costeiros”, aponta Horta. Além disso, a biomassa produzida por esses sistemas pode ter diferentes usos, aumentando a sustentabilidade e viabilidade econômica das iniciativas.

Contraponto

A prefeitura de Florianópolis se manifestou em nota:

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A Fundação Municipal do Meio Ambiente informa que a concessão de autorizações e licenças ambientais depende do atendimento aos requisitos técnicos e legais. No caso, o requerente ainda não atendeu às solicitações de complementações formalizadas no processo em trâmite perante a FLORAM. Os órgãos municipais aguardam a manifestação do requerente e a entrega do projeto executivo para o prosseguimento da análise.

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