Será que vamos aprender, enfim, que é preciso uma união entre as entidades, governos municipais e estadual e Fórum Parlamentar Catarinense para garantirmos os recursos necessários para a infraestrutura em Santa Catarina?

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Esse é o caminho apontado após a realização do estudo do Custo do Transporte realizado pela Fiesc e Ufsc.

O custo do transporte da indústria catarinense passou de R$ 0,04 por real faturado em 2017 para R$ 0,07 por real faturado em 2022. A pesquisa indica, ainda, que a redução de 1 centavo no custo logístico catarinense representaria uma economia de cerca de R$ 4 bilhões por ano, considerando o PIB do estado, estimado em R$ 400 bilhões (dados de 2021).

— Houve uma elevação de 75% no custo de transporte, ocasionado, principalmente, pela precariedade da malha rodoviária catarinense — afirma o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.

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O custo do frete sobe, perdemos tempo de viagem no transporte de cargas, a despesa aumenta e ele é repassado ao consumidor lá na ponta. Além disso, perdemos competitividade pelo gargalo logístico. Empresas escolhem onde se instalar com base em capital humano, custo logístico, mercado e incentivos. A deficiência de infraestrutura resulta em preços mais caros, menos empresas e empregos.

O assunto será discutido no programa Conversas Cruzadas da CBN Floripa nesta sexta-feira (12), 15h.

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