O governador Jorginho Mello (PL) busca uma alternativa financeira para bancar as escolas cívico-militares em Santa Catarina. O governo Lula extinguiu a diretoria criada pela gestão Bolsonaro no MEC (Ministério da Educação) para fomentar escolas cívico-militares. A pasta não disse ainda se manterá as unidades já criadas e que recebem verbas da União.
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Entretanto, o fim da diretoria específica é um forte indício. Neste sentido, o governo catarinense já trabalha com alternativas.
— O governador Jorginho Mello já nos solicitou um estudo para que nós tenhamos condições de continuar com as escolas cívico-militares em Santa Catarina, já que o governo federal não dará mais apoio financeiro. Estamos estudando um convênio com a Polícia Militar para que os recursos venham do orçamento da PM. Estas escolas têm indicadores positivos e os pais apoiam. Não vamos ampliá-las, mas queremos manter as atuais — disse o secretário da Educação (SC), Aristides Cimadon, em entrevista ao programa Conversas Cruzadas da CBN Floripa desta terça-feira (1).
Atualmente, são 21 escolas cívico-militares em Santa Catarina. Destas, 12 são municipais e 9 estaduais. Nas unidades militares, estes têm autonomia para montar seus próprios currículos e sua estrutura pedagógica, podendo contar com militares no quadro de professores.
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Já nos estabelecimentos de ensino cívico-militar, policiais militares e civis partilham a administração. Os militares atuam como monitores para auxiliar na gestão educacional e administrativa. Os professores são civis, responsáveis pela gestão da organização didático-pedagógica.
Veja o Conversas Cruzadas da CBN Floripa:
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