Duas entidades médicas se posicionaram contra o tratamento precoce para coronavírus e em favor da vacina. Em nota divulgada nesta terça-feira (19), o Sindicato dos Médicos de Santa Catarina (Simesc) lamenta as 5919 mortes no estado, diz que o imunizante é eficaz e seguro e reforça que a “ vacinação, aliada à conscientização e ao bom senso, são as únicas maneiras de superarmos este momento”.
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Confira a nota:
Enfrentamos a triste realidade de quase seis mil famílias enlutadas pela Covid-19 em Santa Catarina, incluindo lacunas deixadas pela precoce partida de colegas médicos, muitos deles que estavam atuando no enfrentamento à pandemia.
Tendo em vista o cenário desastroso em nível mundial, o Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC) posiciona-se favorável à vacinação emergencial contra a Covid-19, utilizando os imunizantes aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), respeitado o caráter de não obrigatoriedade. Estudos apontam que a vacinação rápida e eficaz pode reduzir as mortes, as sequelas da Covid-19 e a necessidade de internações.
O SIMESC exorta aos gestores públicos que coloquem em prática, com agilidade e competência, suas ações na distribuição, armazenamento e aplicação do imunizante. Reforçamos à população que os benefícios da vacinação são maiores do que os riscos. Das milhões de aplicações realizadas em mais de 50 países do ocidente, não houve quaisquer registros de adversidade grave até o momento.
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O esforço mundial em busca do controle da pandemia do Coronavírus, por meio da vacinação, merece a confiança de todos. Lembramos que o organismo leva algumas semanas até produzir os anticorpos contra o vírus e as medidas de prevenção como higienização das mãos, uso de máscaras e distanciamento social devem ser mantidas. A vacinação, aliada à conscientização e ao bom senso, são as únicas maneiras de superarmos este momento e podermos voltar a nos abraçar novamente.
O presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), César Eduardo Fernandes, também defendeu o uso da vacina e deixou claro que não existe tratamento precoce para Covid-19. “Não defendemos tratamento precoce preventivo porque não há nenhuma evidência de qualidade indubitável que mostre que haja medicação para abrandar os sintomas ou evitar o coronavírus”, explicou.
Confira a entrevista com o presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), César Eduardo Fernandes:
>Proposta de mudança no Plano Diretor de Florianópolis provoca reações
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