Há um temor dos empresários de Florianópolis com o agravamento da pandemia do novo coronavírus na região. Eles reclamam da irresponsabilidade das pessoas em não respeitar os protocolos sanitários, pedem por mais fiscalização e se assustam com a possibilidade de novas restrições. Duas entidades importantes divulgaram notas oficiais na última semana com esse enfoque.
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A CDL de Florianópolis “lamenta o afrouxamento da fiscalização em eventos nos espaços públicos e de particulares que geram aglomerações. Eventos estes, que cabe ao poder municipal, em casos excepcionais, conceder os alvarás para realização”.
A entidade aponta que “é inaceitável o descuido com a contaminação durante o período eleitoral. Candidatos a prefeito(a) e a vereadores para conquistar votos estão se expondo em demasia e colocando vidas em risco com o agrupamento nas campanhas”.
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A CDL cobra que a fiscalização ocorra em toda a sociedade e não somente nas empresas. “O comércio não suportará um novo fechamento”, finaliza a nota.
Na última sexta-feira (6), foi a vez do Sindicato da Habitação (Secovi) de Florianópolis e Tubarão alertar para risco de retrocesso nas medidas de controle da Covid-19. “Será inaceitável que empresas que cumprem os protocolos sejam penalizadas por um eventual retrocesso nas medidas de controle da doença, causado pela irresponsabilidade de quem não segue as normas corretamente definidas”, disse a entidade em nota.
O Secovi aponta a preocupação com o agravamento da pandemia e a chegada de milhares de turistas na temporada de verão. “Qualquer medida que volte a restringir a abertura das empresas será um desastre para quem já enfrenta uma grave crise, com efeitos sociais e econômicos devastadores, em particular na manutenção dos empregos”, finaliza.