Duas pessoas pediram para que fossem retiradas suas assinaturas do pedido de impeachment contra o governador Carlos Moisés da Silva e a vice Daniela Reinehr. José Marciel Neis, presidente da Associação das Empresas de Transporte Turístico e Fretamento (Aettusc), e Nilton Silva Pacheco, que é presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Turístico e Fretamento Eventual (Sinfrettusc), fizeram a solicitação ao advogado Leonardo Borchardt, que protocolou o documento na última segunda-feira (10) na Assembleia Legislativa (Alesc).
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“Eu nunca assinei pedido de impeachment. Foi conversado conosco sobre ações quanto à problemática que o governo tem causado. É muito marketing e pouca ação. O nosso setor de transporte de passageiros está sendo massacrado. Está uma bagunça. O governo decide uma coisa, os prefeitos outra. Queremos a apuração de responsabilidade de quem prejudicou o nosso setor. Queremos isonomia. Um avião pode voar com 150 pessoas e nós não podemos trabalhar. Mas não queremos nos envolver com política. Se for política, estamos fora. Por isso pedimos para retirar o nosso nome do processo”, explicou Nilton Silva Pacheco.
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Agora, com a desistência de duas pessoas, dos 16 que assinaram o documento, ficam 14 no pedido de afastamento do governador e da vice. O caso está em análise na procuradoria jurídica da Alesc.
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O advogado Leonardo Borchardt, em conversa com a coluna, explicou que deve ter havido algum equívoco de interpretação, mas se comprometeu em atender a solicitação dos dois empresários.
“Embora na procuração esteja tudo muito claro, deve ter havido algum problema de interpretação. Hoje vamos pedir uma retificação na Alesc e retirar o nome dos dois empresários do pedido”, concluiu.