Em Santa Catarina, 90% das obras de barragens estão atrasadas ou com o prazo comprometido. A informação é do gerente-executivo de Transporte, Logística, Meio Ambiente e Sustentabilidade da Fiesc, Egídio Antônio Martorano, em entrevista concedida nesta segunda-feira (6), ao programa Conversas Cruzadas, da CBN Floripa.
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— Erro de projeto, dinheiro, falta de planejamento, enfim, gestão é o nosso maior problema. Precisamos de um Plano de Estado — defendeu.
Barragem de José Boiteux esteve no centro da polêmica na enchente de outubro:
As barragens de Mirim Doce, Petrolândia e Trombudo Central, por exemplo, são fruto de uma parceria entre o governo estadual e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica). Em 2015, quando as estruturas foram propostas, o investimento era estimado em R$ 89 milhões e a União sinalizou a liberação de R$ 87,9 milhões. O restante ficaria para o estado. Nada foi feito.
Ouça o Conversas Cruzadas:
O governo de Santa Catarina diz que vai buscar recursos para realizar as obras que faltam e realizar novas barragens.
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