Qualquer brasileiro com bom senso quer ser vacinado o quanto antes. As vacinas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) são seguras e têm eficácia comprovada. São elas que irão nos trazer a imunidade esperada. Os grupos prioritários não são estabelecidos por acaso. Existe uma lógica com respaldo técnico: os mais expostos (profissionais de saúde) e os  mais vulneráveis (idosos). Na medida em que, atualmente, nem todos os profissionais de saúde ou idosos foram imunizados, é imoral que qualquer grupo ou categoria profissional queira furar a fila. 

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Todo sindicato ou categoria profissional busca o que é melhor para si. É legítimo. Em maior ou menor grau, estamos todos expostos ao vírus. Mas os critérios de prioridade devem ser respeitados. Não há sentido algum querer furar a fila enquanto os grupos mais expostos e vulneráveis não estiverem 100% imunizados. 

Isso é egoísmo. Curioso que se fala tanto em respeito à ciência e empatia. O que temos que fazer é cobrar o governo federal por mais vacinas. É preciso ficar claro que se não há vacina para todos, agora, furar a vila significa tirar de quem está na fila de prioridades. Onde anda o humanismo e a empatia nessas horas? Só vale para os outros a cobrança? 

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Ruído

Mérito à secretária de Saúde (SC) Carmen Zanotto, enfermeira por formação, que procurou o Conselho Regional de Enfermagem (Coren-SC) para viabilizar uma consulta junto à categoria para fazer um levantamento de quem ainda não foi vacinado. Há um ruído na informação. O Coren afirma que nem todos os profissionais da linha de frente já foram vacinados. A informação oficial da Secretaria de Saúde é que os da linha de frente já foram imunizados, mas restam ainda os profissionais autônomos e acadêmicos com estágio em unidades de saúde.

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