O aumento na conta de energia, anunciado pela Celesc, e que passa a valer a partir deste sábado (22), vem na pior hora possível. Justamente no momento em que o trabalhador do setor privado teve redução de salário, os autônomos tentam recuperar a renda com a lenta retomada da economia e as empresas ainda sofrem, mesmo com a melhora nas vendas, mas em situação bem diferente do período pré-pandemia.

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>Conta de luz da Celesc aumenta em média 8,14% a partir de 22 de agosto

Há, ainda, o agravante de que já está em vigor a revisão de uma portaria feita pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que já permite o corte de luz aos consumidores inadimplentes, com exceção aos clientes cadastrados como baixa renda e os dependentes de equipamentos elétricos para manutenção da vida.

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O aumento médio anunciado é de 8,14%. O IPCA (IBGE) dos últimos 12 meses está em 2,31%. 

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A Celesc aponta fatores externos, explica que a energia é comprada com o preço baseado no dólar e que houve queda na tarifa em 2019.

Mesmo assim, é muito difícil de engolir e corrói o poder de compra do trabalhador

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