É muito delicada a situação do Secretário da Casa Civil , Douglas Borba, braço direito do governador Carlos Moisés. Em 48 horas, dois ex-integrantes do governo citaram o nome de Borba como de participação ativa na contratação da empresa Veigamed, a dos respiradores que ainda não chegaram. Muito difícil a sustentação dele no cargo. Nos bastidores o ambiente é de condição “insustentável no cargo”.

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Primeiro, a ex-superintendente de gestão em Saúde, exonerada do cargo, Márcia Geremias Pauli. Nesta quarta-feira (6), o colega Raphael Faraco da NSC TV, trouxe , no Bom Dia Santa Catarina, a informação de que o ex-secretário estadual da Saúde, Helton Zeferino, apontou o chefe da Casa Civil como autor de intervenções em processos de compras, tanto na empresa dos respiradores como na compra de EPIs, contratação de serviços hospitalares e para pagamento da empresa que administra o Samu.

Irão aparecer conversas de WhatsApp. Resta saber com qual conteúdo. Não é papel do chefe da Casa Civil indicar empresas para serem contratadas. É preciso garantir o direito ao contraditório e ver se , de fato, isso ocorreu. Tudo ainda está em fase inicial de investigação. Entretanto, havendo essa prova, periciada, realmente a situação de Douglas Borba, como secretário da Casa Civil, ficará insustentável.

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