O debate da Globo com os candidatos à presidência da República teve um início eletrizante da mesma forma que iniciou o encontro de terça-feira (27) com os candidatos com o governo de Santa Catarina, na NSC TV. Muita denúncia pesada, acusações de corrupção, religião e pouca proposta para resolver os problemas reais da população.
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A candidata Soraya Thronicke (União Brasil) perguntou ao candidato Padre Kelmon (PTB) quantas Extremas-unções ele deu na pandemia, Lula denunciou as “rachadinhas na família Bolsonaro” e o atual presidente criticou a “corrupção nos governos do PT”.
Logo após, Simone Tebet (MDB) resumiu o que ocorria quando disse que os líderes nas pesquisas se atacam “para ver quem roubou mais” e, com isso, deixam de discutir as propostas para os próximos anos.
A enxurrada de pedidos de resposta foi fruto de ofensas pessoais e desrespeito às regras.
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Tema, aliás, que suscitou a postagem no twitter do conselheiro-substituto do Tribunal de Contas (TCE-SC), auditor Gerson Sicca, em que o mesmo sugere mudança nas regras para os próximos debates, estabelecendo a norma de expulsão para quem não respeita o que foi pré-estabelecido.
Aliás, lá como cá, há quem nem deveria estar no debate e acaba apenas tumultuando e desviando o foco. Mas é do jogo democrático e da legislação vigente.
Não acredito que o debate vai mudar muito o cenário. Lula apanhou bastante, até mais do que Bolsonaro, que se manteve calmo e não foi o raiz explosivo. Lula caiu na provocação do “candidato Padre”. A vantagem de Bolsonaro no enfrentamento direto com Lula no debate se deu porque o presidente contou com um auxiliar direto: Padre Kelmon.
Resta saber como o eleitor irá reagir.
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