A prefeitura de Criciúma contará a partir da próxima semana com quatro médicos cubanos. A Câmara de Vereadores aprovou projeto de lei encaminhado pelo prefeito Clésio Salvaro para que permitisse a contratação dos cubanos com registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) e com o exame revalida.

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Atualmente, segundo o secretário da Saúde, Arleu da Silveira, não há médicos cubanos trabalhando na cidade, mas existem 16 interessados da ilha caribenha para trabalhar no município. Alceu informa, também, que profissionais da Argentina e Bolívia já procuraram a secretaria em busca de informações. O salário oferecido é de R$ 18 mil com mais R$ 2 mil de produtividade.

SUS

A fila de espera por consultas médicas e exames não é novidade na imensa maioria das cidades brasileiras e Santa Catarina não foge dessa realidade do SUS. Na última semana, o Bom Dia Santa Catarina da NSC TV mostrou ao vivo senhores, senhoras, crianças e gestantes madrugando em frente aos postos de saúde de Joinville e Florianópolis. Uma verdadeira vergonha, um deboche e um desrespeito com a população pobre que sofre em busca de atendimento.

A constituição brasileira de 1988 trouxe uma conquista social que foi o Sistema Único de Saúde (SUS). O texto da lei garante atendimento Integral e Universal, ou seja, tudo e para todos. Muitas vezes, trata-se de uma ficção, infelizmente. A ineficiência das unidades básicas de saúde sobrecarrega os hospitais estaduais.

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O cidadão procura resolubilidade. Se as prefeituras não entregam o serviço, o paciente procura as emergências hospitalares, mesmo quando 90% dos casos deveriam ser tratados nos postos municipais.

Faltosos

Em Criciúma, o prefeito Clésio Salvaro informa que o não comparecimento em consultas e exames representa 40% dos casos, o que prejudica o sistema, deixando profissionais ociosos e aumentando a fila. Na próxima quarta-feira (10) o assunto será tratado em audiência pública na prefeitura.

Ele acredita que “caso todos comparecessem às consultas a fila seria zerada em seis meses”.

São assuntos como esse que interessam à população e que os candidatos nas eleições de outubro deveriam se preocupar em apresentar soluções para enfrentá-los.

É isso que faz diferença na vida das pessoas.

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