Nos últimos dois anos, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco)  e o Grupo anticorrupção do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC)  instauraram cerca de 400 procedimentos investigativos.

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Os principais crimes investigados durante esse período foram crimes contra a administração pública, crimes da lei de licitações e crimes da lei de improbidade administrativa. Foram dezenas de operações deflagradas.

Nesse período, foram afastados da função pública 23 agentes públicos, entre eles um prefeito e o filho dele na operação Operação Et Pater Filium – a investigação apurou organização criminosa,  que teria lesado os cofres públicos do Município de Major Vieira por meio de diversos expedientes: combinações e ajustes para fraudar licitações superfaturadas mediante o pagamento de propina para os agentes públicos.

Patrola

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Estão em fase final de instrução as 22 ações penais da Operação Patrola do MP-SC e  que tramitam na justiça estadual.  Foram condenados,  até o momento, 12 pessoas, entre as quais sete ex-prefeitos e um vice-prefeito, uma ex-agente pública e três empresários. A operação desmantelou uma organização criminosa que agia no meio-oeste catarinense com pagamento de propina, superfaturamento e fraudes em licitações para compra de máquinas pesadas. Outras 21 ações tramitam na justiça federal.

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