Há uma força-tarefa em Santa Catarina para a obtenção de mais respiradores mecânicos para ventilação pulmonar. O trabalho envolve Associação Catarinense de Medicina, Secretaria Estadual da Saúde e Federação das Indústrias de Santa Catarina. A projeção, num cenário pessimista, aponta para a falta destes equipamentos em nossas unidades de saúde com o avanço da pandemia em Santa Catarina.

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“Vai depender de quanto a população vai colaborar com o isolamento social, mas nós vamos precisar de mais respiradores”, afirmou o presidente da ACM, Ademar De Oliveira Paes Junior.

Um levantamento foi iniciado na sexta-feira (20) para saber quantos respiradores mecânicos existem nas redes pública e privada de Santa Catarina. O trabalho ainda não foi finalizado. Paralelamente a isso, o Senai nacional, provocado por Santa Catarina, liberou uma verba de emergência para que todos os pesquisadores atuem na conversão de suas linhas de produção ou adaptação de projetos para fazerem essas máquinas aqui no Brasil.

Por meio de um edital lançado na última quarta-feira (18), a entidade pretende selecionar iniciativas que possam, em até 40 dias a partir do aporte do Senai, auxiliar o Brasil a enfrentar a pandemia da COVID-19. A princípio, R$ 10 milhões, ao todo, vão ser destinados às propostas selecionadas.

Há mobilização em Santa Catarina envolvendo as unidades do Senai de Joinville e Florianópolis, Fundação Certi, administradores e médicos.

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Um grupo de de empresários tentou viabilizar a compra dos ventiladores mecânicos da China, mas a demanda da Europa e Estados Unidos é muito grande e complica a operação.

Outro desafio é a necessidade de capacitar mais profissionais de saúde para a operação das máquinas.

O presidente da ACM, Ademar de Oliveira Paes Junior, explicou essa força-tarefa em entrevista à CBN Diário: