A necessária compra das vacinas para imunizar a população não pode se tornar uma versão atualizada da farra dos respiradores. A fórmula é antiga. Governantes e agentes públicos se utilizam de momentos de calamidade para, através do modelo de dispensa de licitação, fraudar contratos e praticar o desvio do dinheiro público.
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Confira a opinião em vídeo:
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— renatoigor (@renatoigor) December 10, 2020
Que a necessária aquisição das vacinas não seja uma versão 2.0 da farra do dinheiro público como na compra dos respiradores pic.twitter.com/El5bPDKIeA
Isso já ocorreu muito em enchentes e tragédias climáticas – e se repetiu, também, no enfrentamento à pandemia, quando houve a necessidade de compra de equipamentos de saúde – como os respiradores.
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Houve problema em Santa Catarina, Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraíba, entre outros.
O promotor de Justiça Fabrício Weiblen, coordenador do centro de apoio operacional da moralidade administrativa do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), explica que a dispensa de licitação para compra de vacina se justifica pela urgência.
Ele diz, ainda, que caso as compras fossem centralizadas em Brasília – isso ajudaria mais no controle. E o que estamos vendo é a iniciativa de Estados e municípios para a compra do imunizante.
Que venha logo a vacina, mas que a sociedade fiscalize também estes contratos.
Confira a entrevista com o promotor de Justiça Fabrício Weiblen, coordenador do centro de apoio operacional da moralidade administrativa do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC):
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