Uma Organização Não Governamental de São José, na Grande Florianópolis, criou um sistema que implanta um chip corporal como forma de trazer informações importantes que ajudem os socorristas a salvar vidas. É a Bio Ong – Associação de Desenvolvimento e Tecnologia Pró Vida, que iniciou o projeto em 2019 com estudos e foi implementado em fevereiro de 2022.

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O sistema funciona com um aplicativo que deverá ser lançado em cerca de 30 dias. Nesta plataforma, o usuário vai colocar as suas informações de saúde: se tem doenças crônicas e alergia a medicamentos, por exemplo. O propósito da iniciativa é fazer com que socorristas, médicos e cidadãos, em contato com pessoas em uma emergência de saúde ou acidente, tenham informações básicas que sirvam para preservar a vida da vítima.

O usuário terá controle completo de quem poderá acessar as informações e em quais camadas. Ele pode tornar pública a informação de que é diabético ou alérgico à penicilina, mas caso seja pessoa que conviva com HIV, deixar essa informação caso queira, restrita aos profissionais de saúde que lhe atenderem.

O chip corporal é um dos meios para se ter acesso às informações no aplicativo, mas o QR code na carteira ou qualquer item com NFC (comunicação de campo próximo) por anel, pulseira ou botton, pode trazer todos os dados por leitura de aproximação. O usuário não paga pelo serviço.

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Mundo

Houve tentativas de implementação pelo mundo de ideias semelhantes. Em 2011, houve uma iniciativa na França, mas não vingou pois o projeto previa a cobrança pelo serviço. Na Índia, em 2016, no mesmo modelo de cobrança, a ideia não prosperou.

Chip

Chip tem tamanho aproximado de dois grãos de arroz
Chip tem tamanho aproximado de dois grãos de arroz (Foto: Divulgação)

Marcelo Gomes é sócio-fundador da Bio Ong e trabalhou por mais de 30 anos com desenvolvimento de sistemas. Ele diz agora que o objetivo é mostrar o produto para a população ver o quanto ele pode ser importante. O outro sócio, Paulo Monteiro, autor da ideia, já implantou o chip na mão. 

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