Colombo Salles, que morreu aos 97 anos, nesta terça-feira (14), em Florianópolis, foi o governador da integração regional e da inovação. Entre os anos de 1971 e 1975, no período do milagre econômico brasileiro, realizou muitas obras, algumas delas emblemáticas.

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Engenheiro de formação, fez uma gestão marcada pela visão de futuro que tinha para Florianópolis e Santa Catarina, com a necessidade de melhorar a infraestrutura de olho em uma demanda crescente.

Os 500 quilômetros de estrada construídos, entre elas as SCs 401 e 404,  serviram para a integração regional e desenvolvimento econômico em todo o estado, e a modernização da rede de comunicações e implantação de 85 mil linhas telefônicas foram medidas que apontam para o olhar do político que enxergou a necessidade de dar um passo adiante. 

Para a capital, a segunda ponte, que leva o seu nome, serviu para uma cidade que já via a necessidade de ampliar a conexão ilha-continente, além da já saturada Ponte Hercílio Luz. 

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Mas a obra mais polêmica, com certeza entre os mais saudosistas, foi o aterro da Baía Sul e o fim do icônico Miramar. Se, por um lado, a obra foi uma necessidade para uma cidade que crescia e precisava de mais espaço, por outro, perdemos a conexão com o mar na região central. 

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