O clima é de incerteza para os catarinenses saberem quando inicia a vacinação, qual a quantidade que virá ao Estado e quanto tempo levará até a população ser imunizada. O governo catarinense e os municípios aguardam informações mais objetivas do Ministério da Saúde.
Continua depois da publicidade
Embora o governo do Estado tenha R$ 300 milhões reservados para a compra de vacinas, ainda aguarda o que o Plano Nacional de Vacinação (PNV) reserva para Santa Catarina. Em relação à Federação Catarinense de Municípios (Fecam), o cenário é semelhante, só que sem o valor garantido. A Fecam tem um protocolo de intenções já assinado com o Butantã mas também aguarda o calendário e a quantidade de vacinas a serem enviadas às cidades.
Na realidade, tanto o governo estadual quanto os municípios vão avaliar se o PNV irá contemplar Santa Catarina com a quantidade de doses necessárias e no tempo adequado. Caso a avaliação seja negativa, a ideia será efetivar a compra.
Mas daí, mesmo assim, há dúvidas. Só é possível comprar vacina e promover a vacinação dos imunizantes aprovados pela Anvisa. Os mais adiantados, no momento, são a vacina de Oxford-Astrazeneca e Coronavac-Butantã.
Embora a expectativa da secretaria de Saúde (SC) seja de iniciar a vacinação até a primeira semana de fevereiro, a falta de informações objetivas trava ações que o Estado e os municípios poderiam adotar para acelerar o processo.
Continua depois da publicidade
O que temos, de fato, são mais intenções do que algo concreto.