Não há, segundo a ciência, tanto na Europa como nos Estados Unidos, relação de causa e efeito da volta às aulas com o aumento dos casos do novo coronavírus no hemisfério norte. O que temos para justificar essa segunda onda é o fato dos jovens entre 20 e 40 anos não usarem máscaras de proteção e tampouco respeitarem o distanciamento social para evitar aglomerações no verão europeu e americano. Essa é a causa.
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Mudança
Na medida em que o cenário é de piora do mapa de classificação de risco, com as irresponsabilidades vistas no último final de semana, não é o caso de mudar a resolução estadual que restringe as atividades escolares ?
>Veja quais regiões de SC podem retomar aulas conforme o risco para Covid-19
Temos UTIs com a mais baixa ocupação histórica de Santa Catarina. Estabilidade nas mortes, segundo disse na última quinta-feira (15) o secretário da saúde (SC) André Motta Ribeiro, no Bom Dia SC, da NSC TV. Por qual razão escolas precisam estar entre as restrições enquanto que inúmeras outras atividades estão liberadas?
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>Sinte reforça posição contrária à retomada das aulas em SC e fará assembleia para avaliar ações
Não há como copiar os modelos de sucesso mundo afora? Regras rigorosas, protocolos sanitários, diagnóstico, rastreabilidade e monitoramento? E, havendo problema, recua. Terá que ser assim até o final de 2021. A consultoria americana McKinsey apontou oque a pandemia irá até o final do ano que vem.
Europa
Mesmo com a chamada segunda onda da pandemia na Europa, as principais economias do continente como Alemanha, Reino Unido e França estão mantendo as aulas presenciais. Já República Tcheca, em pior situação, foi para o ensino remoto, Moscou mandou muitos estudantes para aulas virtuais e a Irlanda do Norte fechou escolas por duas semanas.