A Polícia Civil (PC-SC) investiga se a célula nazista de Santa Catarina possuiu vínculos com outros grupos extremistas do Brasil e exterior. O delegado Arthur Lopes, da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), disse, nesta terça-feira (25), que este é o “objeto principal do avanço da investigação”.
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Lopes participou do programa Conversas Cruzadas da CBN Floripa. Além dele, também discutiram a operação realizada na última quinta-feira (20), Alexandre Knopfholz, advogado da Confederação Israelita do Brasil (Conib), da Associação Israelita de Santa Catarina (AIC) e presidente da Federação Israelita do Paraná; e Alexandre Estefani, Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC).
— Já há indicativo disso. Essas células costumam se comunicar com outros grupos de ódio e se utilizam da impunidade propiciada pelo sigilo dos fóruns e deep web e redes sociais para isso. O neonazismo é apenas uma das vertentes do extremismo. Percebemos que vários já tiveram contato muito cedo e precoce com o discurso de ódio desde cedo com familiares e na internet profunda — afirmou.
Um grupo de jovens foi preso em três cidades de Santa Catarina sob acusação de neonazismo. Na casa dos suspeitos foram achados símbolos ligados ao nazismo além de armas, munições e uma impressora 3D.
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A operação da Polícia Civil foi deflagrada na última quinta-feira (20) e revelada com exclusividade pelo Fantástico no domingo (23). Dois seis presos, quatro são estudantes da UFSC, que podem ser expulsos da universidade.
Ouça o programa Conversas Cruzadas:
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