A Casan é o boi de piranha da eleição 2023, em Florianópolis. Bater na Casan é fácil. Ao prefeito e candidato à reeleição, Topázio Neto, é um discurso que cola no eleitor, ainda mais com o impasse no Sul da Ilha com zero de tratamento de esgoto, o transbordamento da Lagoa de Evapoinfiltração da Lagoa da Conceição e a falta de balneabilidade na temporada de verão, embora este último ponto tenha grande parte de responsabilidade da própria prefeitura, a quem cabe fiscalizar a correta ligação à rede, que já existe e tem sistema de tratamento funcionando.
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O governador Jorginho Mello tem interesse na vitória de Topázio e será voz importante na definição do candidato a vice na chapa. Neste sentido, a Casan apanhar está no cálculo político e há o entendimento de que “bater” na estatal não cola em Jorginho, pois este está há menos de um ano no cargo.
Desafio
A prefeitura de Florianópolis anunciou que estuda uma modelagem de negócio para uma nova empresa substituir a Casan no Sul da Ilha de Santa Catarina. Em cerca de dez dias, espera-se que teremos já máquinas da empresa contratada pela Casan para a retomada da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Rio Tavares, que tem 70% dos trabalhos concluídos.
Imagens do projeto da ETE do Rio Tavares:
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O estudo para o lançamento do efluente tratado para a baía sul já está pronto, faltando a licença ambiental. A Casan garante que recursos existem para concluir a obra.
O que é melhor para a cidade? Começar do zero o processo lento de concessão, consulta pública, audiência pública, TCE aprovar o edital e lançá-lo via prefeitura e romper com a Casan, ou se acertar com a Casan, mesmo com o histórico da companhia, e concluir o serviço que está em andamento?
É a uma reflexão madura que a cidade precisa fazer,
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