O carnaval de Florianópolis tem no exemplo do histórico da Oktoberfest de Blumenau a sua referência. O secretário municipal de Segurança e Ordem Pública, Araújo Gomes, defendeu que a cidade mire o que ocorreu com a festa alemã tradicional do Vale do Itajaí como um case a ser seguido.

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— A festa em Blumenau nasceu como um evento popular e se consagrou pela alegria, limpeza, organização e começou encantando Santa Catarina e se tornando uma referência. Mas chegou um ponto que ela cresceu demais e foi tomada por pessoas descontroladas que vinham para beber, brigar, dirigir depois alcoolizadas e, consequentemente, com mais acidentes e brigas gigantescas. As ruas eram tomadas na madrugada, um cheiro de urina, o comércio reclamava. Aí, a cidade mudou o perfil da festa voltando para aquilo que ela era: uma festa da família e com espaços regulados. Esse modelo evitou uma violência sistêmica — afirmou Araújo Gomes, no programa Conversas Cruzadas desta segunda-feira (20).

Na noite de sexta-feira de carnaval (17) os bares e casas noturnas legalizados reclamaram de uma regra para o Centro Leste de que deveriam encerrar as atividades à meia-noite. Depois, de sábado em diante, o executivo municipal mudou a norma e liberou o funcionamento dos estabelecimentos conforme o previsto nos respectivos alvarás de funcionamento. Os bailes públicos nos bairros terminam às 2 da madrugada.

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