O governador Carlos Moisés afirmou em videoconferência nesta segunda-feira (8) que não participa de compras do governo e citou a Secretaria Estadual da Saúde e os órgãos de controle internos do Poder Executivo no processo de compra dos respiradores por R$ 33 milhões da Veigamed, do Rio de Janeiro.
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— O governador não compra. O governador não participa de compras. Eu não consigo cuidar de tudo. Caberia à pasta da Saúde e aos órgãos de controle interno do governo — disse Moisés no evento Desafio do Poder Executivo em Tempos de Crise, promovido pelo Centro de Estudos da Administração Pública (CEAP).
A live foi apresentada pelo promotor de justiça no Ministério Público Estadual, Affonso Guizzo Neto, criador da campanha ”O Que Você Tem a Ver com a Corrupção?”.
Moisés afirmou que o problema na compra dos respiradores não foi a falta de licitação. Segundo ele, o que faltou, de fato, foi a garantia.
— É, foi e será sempre sem licitação nestas condições de calamidade — explicou.
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O governador disse, ainda, que partiu dele o pedido de investigação e o bloqueio de R$ 11 milhões se deu porque o governo denunciou o caso.
— Nós temos que perseguir esse dinheiro — finalizou.
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