Os candidatos a reitor da UFSC que disputam o segundo turno na eleição no próximo dia 26 de abril selaram um acordo para evitar que o presidente Jair Bolsonaro não nomeie o mais votado. Irineu Manoel de Souza (Chapa Universidade Presente) e Cátia Carvalho Pinto (Chapa UFSC Viva) confirmaram o acerto no debate realizado nesta quinta-feira (14) no programa Conversas Cruzadas na CBN Florianópolis e Joinville.
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O vencedor da eleição é quem irá escolher os outros dois nomes, de seu grupo político, para a nominata da lista tríplice que deverá ser encaminhada ao Planalto. Quem perder o pleito abre mão da disputa no Conselho Universitário (CUn).
De fato, qualquer um pode apresentar seu nome como candidato no CUn e é a eleição ali que vale para a formação da lista tríplice.
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A ideia, com o acordo, é fazer com que a vontade da comunidade acadêmica seja respeitada, mesmo se o presidente Bolsonaro não escolher o primeiro colocado. Caso ele escolhesse o 2º ou o 3º, que fariam parte do meu grupo político, estes abririam mão de assumir.
O presidente Bolsonaro rompeu a tradição de nomear o 1º colocado nos Institutos e Universidades Federais. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o ocupante do Planalto não é obrigado a nomear o 1º colocado.
Veja o trecho do Conversas Cruzadas em que os candidatos confirmam o acordo:
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