Com o anúncio desta quinta-feira (10) do reajuste do valor da gasolina em 18,8% e para o diesel de 24,9%, o país ganha a oportunidade de discutir uma política de preços da Petrobras que garanta à companhia a sustentabilidade econômica e capacidade de investimento, e que não impacte tanto o bolso do motorista.
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É dever de todos os candidatos à presidência da República que apresentem o seu modelo tarifário para os combustíveis. Uma linha mais liberal defende algo próximo do modelo atual, de mercado, sem intervenção política. Os partidos de esquerda historicamente defendem uma ingerência forte da política para estabelecer o preço, que, sendo artificial, sabidamente não funciona e a conta chega mais cedo ou mais tarde, mas chega.
Nesta quinta-feira o Senado aprovou um projeto que cria o auxílio-gasolina e um fundo para estabilizar os preços dos combustíveis. Foi uma resposta a escalada de preços e a corrida dos brasileiros aos postos.
Fundo de estabilização, redução do lucro dos acionistas, baixar valor do ICMS nos estados, aumentar a concorrência. O problema é complexo e não existe solução simples.
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Que tenhamos uma discussão madura e necessária sobre o tema na campanha eleitoral. Uma discussão com propostas racionais e não populistas.
Não acredito que teremos esse debate, infelizmente, embora seja extremamente necessário e honesto com o eleitor.
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