É uma vergonha que enquanto os catarinenses aguardam ansiosos pela vacina já disponibilizada pelo governo do Estado, a Federação Catarinense de Municípios (Fecam), que tem como função apoiar e dar suporte técnico às prefeituras, esteja dividida em disputas internas numa briga por poder. O que se esperava, no momento, era a concentração de esforços da instituição municipalista para agilizar a vacinação, preservar vidas e, consequentemente, termos a retomada sustentável da atividade econômica.
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Enquanto isso, segundo informações da última quinta-feira (11), apenas 32% das doses haviam sido aplicadas e somente 18 dos 295 municípios catarinenses já haviam aplicado a segunda dose do imunizante.
Nesta semana, o presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (Alesc), Neodi Saretta (PT), afirmou que há prefeituras em que apenas uma sala de vacinação está funcionando e ficam fechadas nos finais de semana. Aí fica difícil. Prefeitos tiveram um ano para se preparar. Muitos alegam que assumiram, agora, em janeiro. Precisamos de políticas de Estado e não de governo.
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