A disputa política é o motivo da demora em decidir onde os R$ 200 milhões para a duplicação da BR-470 serão investidos. O recurso foi doado pelo governo de Santa Catarina à União, mas o convênio entre a Secretaria de Infraestrutura (SC) e o DNIT ainda não foi assinado.

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Emílio Schramm, presidente do Comitê da BR-470 e vice-presidente da Fecomércio/SC, disse, em entrevista ao programa CBN Total desta quarta-feira (21), que a raiz do problema é a disputa política.

“Problema é a disputa política. Não podemos nos sujeitar a isso entre dois candidatos ao governo em 2022”, afirmou.

Carlos Moisés defende a utilização dos recursos nos lotes 1 e 2, entre Navegantes e Gaspar. Segundo o secretário de Infraestrutura (SC) Thiago Vieira, este trecho já está pronto para receber mais investimentos e ter obras na pista com entrega do serviço em pouco tempo.

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O colega Evandro de Assis informa que o senador Jorginho Mello (PL) defende a diluição dos recursos pelos quatro lotes. O partido do político catarinense comanda o DNIT, da direção em Brasília até a superintendência em Florianópolis. Ele diz que há explicação técnica para isso.

A leitura política que se faz é que, caso o investimento ocorra nos lotes 1 e 2, estes estariam prontos antes da eleição do ano que vem, dando capital político a Moisés.

“Nós fizemos uma reunião há 12 dias com todas as lideranças políticas e empresariais de Navegantes a Blumenau. Todas as lideranças foram unânimes pelo investimento nos lotes 1 e 2. Temos que acabar com essa história de uma obra começar e não terminar. Nós estamos cansados. Eu estive com o ministro de Infraestrutura Tarcísio de Freitas em Itajaí com prefeitos da região e demais lideranças. Ele falou que a BR-470 era a prioridade das prioridades das obras do governo federal em Santa Catarina. E não cumpriu”, afimou o empresário.

Ouça a entrevista:

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