Jair Bolsonaro perdeu a chance de se tornar uma das lideranças da direita mais influentes do mundo. A perspicácia e o senso de oportunidade que o fizeram presidente de forma legítima na eleição de 2018, com o país chocado, ainda, pelo escândalo de corrupção escancarado pelo petrolão, faltaram ao ex-capitão na hora de sentar na cadeira do Planalto e ter a caneta de presidente da República.

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Lula estava preso, a esquerda desmoralizada e enfraquecida no Brasil. Veio a pandemia, as escolhas erráticas de Bolsonaro durante o período, a briga com a vacina e as duras críticas ao sistema eleitoral, sem provas,  e ao STF.

Com a vacina no Brasil, a boca fechada e sem comprar brigas inúteis, teria sido, provavelmente, reeleito em primeiro turno. A direita no mundo tem o seu espaço e a caneta. É assim na Itália, Hungria, Polônia, Suécia e  El Salvador, por exemplo.

Mesmo sem a reeleição, poderia ser a referência na direita no mundo. Faltou sabedoria e assessoria. No lugar disso, o ex-presidente está perdendo seus direitos políticos por oito anos, em decisão do TSE que formou maioria de 5 x 2 pela inelegibilidade de Jair Bolsonaro até 2030. 

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