O presidente Jair Bolsonaro conseguiu nesta quarta-feira, feriado da independência, no 7 de setembro, dar uma demonstração de força e produzir imagens que dão uma dimensão desta que foi a maior manifestação popular desde o início da campanha eleitoral.

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As fotos, em plano aberto, impressionam, principalmente em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

Os atos em apoio ao presidente da República serão utilizados em vídeos e fotos na campanha à reeleição para contrapor as pesquisas que mostram Lula na Frente. O 7 de setembro mostrou o que já se sabia: Bolsonaro possuiu uma massa enorme que segue seu fiel seguidor. Uma fonte da campanha de Bolsonaro disse à CNN que “virou uma religião”.

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A demonstração de força de Bolsonaro neste feriado é suficiente para reverter votos? Difícil saber. Mas é certo que o presidente obteve mídia espontânea (e estatal) durante todo o dia.

Além do esperado discurso sobre valores da família e religião, a estratégia do candidato foi a de atacar o ex-presidente Lula e tentar aumentar a rejeição do petista. Bolsonaro pouco fez para buscar o voto das mulheres nesta quarta-feira. A ideia é insistir na corrupção no governo do PT e buscar o aumento da rejeição de Lula.

A última pesquisa divulgada nesta segunda-feira (5), encomendada pela Globo, indica que o atual presidente, Jair Bolsonaro(PL), é rejeitado por 49% do eleitorado brasileiro, enquanto o ex-presidente Lula (PT) tem 36% de rejeição.

Essa é a aposta de Bolsonaro: mudar esse cenário.

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