Os turistas e moradores de Florianópolis terão que esperar no mínimo mais cinco anos para tomar banho de mar na baía norte. Essa é a previsão do diretor de operação e expansão da Casan, Fabio Krieger, para que a região tenha condições de balneabilidade.
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A Unidade de Recuperação Ambiental (URA) completou dois anos de operação no mês de abril e custou R$ 18 milhões.
“Não há mais cheiro fétido. O projeto já possui os seus efeitos. Já tem a pesca, é visível a clarificação das águas, se vê peixes pulando e as pessoas tarrafeando, algo que não se via antes. Sobre a balneabilidade, depende muito do tempo, São 50 anos de assoreamento, de resíduos e depósito de sedimentos na região. Vamos precisar de alguns anos ainda pela frente para o desenvolvimento do projeto em conjunto com o Programa Se Liga na Rede. Um prazo não dá para estimar exatamente, vai depender do avanço do Se Liga na Rede, da cooperação das prioridades que estão sendo vistoriadas ao longo da Avenida Beira-Mar Norte, do projeto que estamos ampliando o sistema Insular, ampliando o sistema do Monte Verde e bairro Saco Grande. Isso aí vai no mínimo mais uns cinco anos de trabalho”, explica Krieger.
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A URA contabiliza mais de 7 bilhões de litros de esgoto tratado − o equivalente a quase três mil piscinas olímpicas de esgoto que deixaram de contaminar o mar.

Devido à etapa inicial de gradeamento, a URA também reteve 667 toneladas de resíduos sólidos, o equivalente a 95 caminhões de lixo que deixaram de ser despejados na baía norte.
Acompanhe a entrevista que está no Programa Condomínio Legal da Rádio CBN Diário:
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