Chama a atenção de quem passa pela orla do centrinho de Santo Antônio de Lisboa, em Florianópolis, uma balsa na beira da praia. O fato gerou críticas e estranhamento de quem passa pelo local. O equipamento pertence ao empresário e maricultor Leonardo Cabral Costa e foi danificado no ciclone que atingiu a região no dia 30 de junho, com rajadas de vento que passaram dos 120 km/h. A balsa é utilizada para manejo das ostras e está na beira para conserto. 

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Balsa espera concluir manutenção para deixar o local
Balsa espera concluir manutenção para deixar o local (Foto: Arquivo pessoal)

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Proprietário do restaurante Freguesia Oyster Bar e pioneiro na maricultura da capital, Costa, que é coordenador da Câmara Setorial da Maricultura em Santa Catarina, divulgou uma mensagem para vários grupos de WhatsApp e em rede social para explicar o que ocorreu:

Estou com uma demanda pessoal, sabes que no episódio do ciclone minha balsa bateu nas pedras. Estou com ela na praia, erguida em escoras, para poder fazer a manutenção nos flutuadores ( PARECE UMA PALAFITA) digo isso, pois já escutei comentários…

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Preciso muito nesse momento, do entendimento da minha necessidade de manutenção do equipamento, mais principalmente do apoio da atividade, pois os desinformados poderão querer questionar!

Desde já, agradeço a compreensão previsão de término da manutenção, é de 90 dias a partir dessa data 19/08/20.

Se possível, transmitir essa mensagem todos os interessados e influentes, principalmente aos envolvidos no setor, náutico de pesca e maricultura!

Léo do Freguesia, maricultor!

Leonardo lamenta que, além do problema com a balsa, o setor amarga uma crise provocada pela pandemia.

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“Estamos vendendo 15% daquilo que vendíamos antes da pandemia e a dúzia da ostra que, antes, se vendia por R$ 15,00 agora, na média, sai por R$ 6,00.

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