A ocupação de hotéis e pousadas no feriado de Páscoa na Grande Florianópolis teve uma queda de 58 % em relação a 2019. A comparação é feita com dois anos atrás, pois em 2020 o resultado foi semelhante ao de agora (2021), muito ruim, e no ano passado nem todos os empresários coletaram os dados, de tão fraco que foi o movimento.
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Foram 53 estabelecimentos consultados no período. O setor com maior ocupação foi o de águas termais, conforme o quadro acima. Atualmente não há limite de ocupação de hotéis, o que deixa claro que o problema não é de restrição, é de falta de turistas.
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No final do ano passado houve ampla discussão em Santa Catarina pois o setor queria, e conseguiu, a liberação de 100% das ocupção para o réveillon. Houve a liberação mas o turista não veio como o esperado.
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“Não existe hóspede para vir. Não é que não tem dinheiro. É que não tem segurança”, afirmou empresário Rui Eduardo Schurmann, diretor-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-SC), no dia 29 de março à coluna. Ele entende que o segmento só sairá da crise com a vacinação. “Todos nós temos famílias, pais, filhos e irmãos. Também estamos preocupados com a pandemia”, afirma ele, que cobra ajuda dos governos na redução de taxas municipais e tributos.
As demissões no setor atingiram 60% dos trabalhadores do segmento desde o início da pandemia. Fica muito claro que o problema não é mais de restrições e tampouco apenas econômico. O nível de agravamento da pandemia assusta as pessoas. O turista precisa de confiança para sair de casa. O cliente precisa estar seguro para sair com amigos a um bar ou restaurante. Sem resolver a pandemia, não iremos resolver a economia.
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