Um dia antes do Tribunal Misto do Impeachment que o afastou temporariamente do cargo em março (25), Carlos Moisés da Silva determinou à secretaria da Fazenda (SC) estudos para implementar o auxílio emergencial aos trabalhadores. Verdade que trata-se do mesmo auxílio que o secretário da Fazenda (SC) Paulo Eli disse que não precisava porque vivemos o “pleno emprego” e “importamos trabalhadores do Haiti e da Venezuela”.
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Não há notícia de conclusão do estudo no fisco estadual. Não se sabe da intenção de Daniela Reinehr em implementar a necessária ajuda. Enquanto isso, no mundo real e sem estabilidade, 40% dos bares e restaurantes encerraram duas atividades desde o início da pandemia em Santa Catarina, segundo a Associação de Bares e Restaurantes (Abrasel) e as demissões na hotelaria atingiram 60% dos trabalhadores, como afirma a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-SC).
Pesquisadores da UFSC contestam a tese do “pleno emprego” em Santa Catarina
O governador do Rio Grande do Sul encaminhou ao parlamento e aprovou o auxílio de R$ 1 mil para as empresas do Simples e de R$ 400 para microempreendedores individuais, desempregados e mulheres chefes de família. São 11 Estados que criaram complementos ao auxílio emergencial federal desde o início da pandemia. Santa Catarina não está na lista.
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