Com a volta dos impostos federais sobre a gasolina, a semana foi marcada pelo contorcionismo retórico para defender o aumento do tributo sobre os combustíveis. A tese de que a medida é necessária para garantir os programas sociais do governo e, consequentemente, proteger os mais pobres, foi prontamente assumida pelos mais apaixonados.
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Claro que a mudança com propósito eleitoral realizada por Jair Bolsonaro reduziu a expectativa de arrecadação no caso do ICMS e, consequentemente, em tese, são menos recursos para políticas públicas em educação, assistência social e saúde, por exemplo – as mais demandadas pela população de baixa renda.
Entretanto, não é menos verdade que o aumento do combustível pressiona a inflação dos alimentos, impactando justamente os mais pobres, que têm maior parte de sua renda mensal comprometida com este item.
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