O ataque a creche em Blumenau e que resultou na trágica morte de quatro crianças na semana passada, vai acelerar a escolha do novo secretário da Segurança Pública em Santa Catarina. O cargo está desocupado desde o início do governo Jorginho Mello, em janeiro de 2023.
Nos bastidores, há o entendimento de que o momento exige um nome para coordenar as ações integradas entre os órgãos de segurança, articular operações conjuntas e conduzir as políticas públicas para o setor.

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O governador, segundo apurou a coluna, está conversando com dois membros do Ministério Público (MP-SC). O nome de Odair Tramontin (Novo), que foi candidato ao governo do Estado, voltou a ser ventilado. Ele já havia negado o convite em um primeiro momento, mas agora diz que a situação é outra e analisaria “com muito carinho” o convite, desde que “não tivesse atrelado a questões eleitorais e partidárias”.

O segundo nome com o qual Jorginho Mello está conversando é o do ouvidor do MP-SC, o procurador de justiça, Paulo Cezar Ramos de Oliveira, que já atuou como secretário de Justiça e Cidadania no governo de Esperidião Amin, no final dos anos 90.

Claro que pode haver surpresa na nomeação, mas a probabilidade maior é de que um destes dois seja o escolhido.

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Durante os quatro anos da gestão Carlos Moisés o modelo adotado foi de uma Colegiado Superior de Segurança, composto por IGP, PC.PM e Bombeiros. O sistema era de um rodízio: a cada ano o número 1 de determinada instituição presidia o órgão, sendo uma espécie de secretário de segurança, embora sem esse título.

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